
Uma história de perseverança
que transformou o engenho às margens do Rio Palmares em uma das mais importantes cooperativas arrozeiras do brasil

O começo
Em 1945, às margens do Rio Palmares, criou-se um engenho de arroz chamado Engenho Palmares Ltda., com aproximadamente 35 sócios. Este engenho seria a base do que se tornaria a Cooperativa Arrozeira Palmares. Foi através dos irmãos Ney e Ivo Cardoso Azevedo que, retornando a Palmares do Sul recém-formados em Agronomia, o propósito do Cooperativismo foi sendo apresentado aos sócios do Engenho, bem como as vantagens deste modelo.
A caminhada prolongou-se por alguns anos até que o amigo e produtor Álvaro Arruda Costa ajudou a consolidar o movimento com os produtores da região. No ano de 1961, o Conselho do Engenho aprovou a mudança e foi formada a comissão encarregada de fundar a Cooperativa.
A fundação
Então, em 23 de dezembro de 1961, conseguiu-se transformar o Engenho Palmares em Cooperativa Arrozeira Palmares. Foram 33 os sócios fundadores da Cooperativa, que, já no seu primeiro ano de existência, vivenciaram a escassez de arroz no mercado e superaram positivamente as expectativas.
Nos primeiros anos da Cooperativa, carregava-se arroz em trens, barcos ou pequenos caminhões. Para administrar a parte comercial, um escritório foi montado em Porto Alegre, pois a região de Palmares não possuía telefone nem agência bancária. Um diretor ficava na capital em contato com os compradores, enquanto a comunicação do escritório era feita através de um sistema de rádio.
Quando começou suas atividades, o engenho da Cooperativa Palmares utilizava um locomovel a vapor que, para esquentar a caldeira, usava a própria casca do arroz como combustível. Além de movimentar toda a indústria, o locomóvel ainda alimentava um gerador elétrico, muito importante por conta das constantes faltas de energia que ocorriam na localidade. No ano de 1980, este sistema foi substituído por um maquinário movido a energia elétrica, num sinal de que a infraestrutura da região começava a melhorar.


Rompendo fronteiras
Desde sua fundação, o mercado consumidor do Arroz Palmares foi constituído principalmente pelos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Aproveitando sua localização às margens do Rio Palmares, o arroz era transportado pelo navio ‘Tropeiro’, de propriedade da Cooperativa, até as cidades de Porto Alegre e Rio Grande, para que ele fosse encaminhado ao destino final.
Inicialmente, vendia-se em sacas de 60 kg e, posteriormente, também em sacos de 5 kg e 1 kg. Com o desenvolvimento das estradas da região, o transporte do arroz beneficiado passou a ser feito por caminhões, que tornaram o processo de entrega mais ágil, permitindo a expansão da Cooperativa.
A partir da década de 90, com a melhora gradual nas condições estruturais da região e o aumento da produção das lavouras, foi possível expandir a comercialização do Arroz Palmares.
Um novo marco na nossa história
A partir de 1999, o Arroz Palmares passou a ser vendido na Região Sul do Estado do Rio de Janeiro e também no Estado de Minas Gerais. Esse incremento nas vendas veio junto da consolidação da Cooperativa, que se tornou, já em meados dos anos 2000, uma das vinte maiores beneficiadoras de arroz do Rio Grande do Sul.
Apesar do incêndio que destruiu seu engenho em 2008, a Cooperativa se reinventou no ano seguinte e deu mais um salto de qualidade ao inaugurar, uma das mais modernas plantas industriais para beneficiamento de arroz do mundo. Na solenidade, uma homenagem aos fundadores e a presença de associados, autoridades, colaboradores, clientes e representantes marcou o início de uma nova era.


A Palmares hoje
A história de tradição e qualidade da Cooperativa Arrozeira Palmares se reafirma a cada ano, seguindo seu propósito de excelência desde o plantio até a mesa dos brasileiros.
É trazendo tecnologia e inovação a terra fértil do Litoral Norte Gaúcho que seguimos crescendo e expandindo nossa abrangência nacional, estando presente em mais de 130 municípios brasileiros em estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio Grande do Sul.
São mais de 60 anos cultivando um arroz de qualidade superior, com sabor e rendimento.